miércoles, 4 de noviembre de 2009

CORRIDO

Lá no tempo do cativerio

No tempo do cativerio
Quando o senhor me batia
Eu reçava pra nossa senhora, ai meu deus
Quando a pançada doía
No tempo do cativerio
Quando o senhor me batia
Eu reçava pra nossa senhora, ai meu deus
Quando a pançada doía


Quando eu chegue na Bahia
Capoeira me libertou
Foi a dança do preto velho
Foi a mandinga do nêgo nagô
Trabalha nêgo, olha nêgo trabalha
(corrido) Trabalha nêgo para não apanhar
Trabalha nêgo, olha nêgo trabalha
(corrido) Trabalha nêgo para não apanhar

Trabalhaba pelo campo
Levando azucar e tambem Sal
Mais era chicoteado
Amarado a tronco de pau
Trabalha nêgo, olha nêgo trabalha
(corrido) Trabalha nêgo para não apanhar
Trabalha nêgo, olha nêgo trabalha
(corrido) Trabalha nêgo para não apanhar

Quando eu chegue na Bahia
Capoeira me libertou
Até hoje eu me lembro
Antigo azote do meu senhor
Trabalha nêgo, olha nêgo trabalha
(corrido) Trabalha nêgo para não apanhar
Trabalha nêgo, olha nêgo trabalha
(corrido) Trabalha nêgo para não apanhar


Meus irmãos acorrentados
Transportão-se pelo mar
Hoje em dia liberdade
Já não tem chicote não
Trabalha nêgo, olha nêgo trabalha
(corrido) Trabalha nêgo para não apanhar
Trabalha nêgo, olha nêgo trabalha
(corrido) Trabalha nêgo para não apanhar
Ai meu Deus
Trabalha nêgo, olha nêgo trabalha
(corrido) Trabalha nêgo para não apanhar
Trabalha nêgo, olha nêgo trabalha
(corrido) Trabalha nêgo para não apanhar

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