domingo, 5 de diciembre de 2010

QUANDO EU VENHO DE LUANDA, EU NAO VENHO SÓ

Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só

Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só

Oi, trago e meu corpo cansado
Coração amargurado
Saudade de fazer dor

Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só

Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só

Eu fui preso a traição
Trazido na covardia
E se fosse luta honesta
De lá ninguem me traçia
Na pele eu trouxe a noite
Na boca brilha a luar
Trago a força e a magia
Presentes dos Orixás

Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só

Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só

Eu trago dardendo nas costas
O peso dessa maudade
Tambem pulando no peito
O grito de liberdade
Que é grito de raça nobre
Grito de raça guerreira
É grito de raça negra
É grito de capoeira

Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só

Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só