Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
Oi, trago e meu corpo cansado
Coração amargurado
Saudade de fazer dor
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
Eu fui preso a traição
Trazido na covardia
E se fosse luta honesta
De lá ninguem me traçia
Na pele eu trouxe a noite
Na boca brilha a luar
Trago a força e a magia
Presentes dos Orixás
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
Eu trago dardendo nas costas
O peso dessa maudade
Tambem pulando no peito
O grito de liberdade
Que é grito de raça nobre
Grito de raça guerreira
É grito de raça negra
É grito de capoeira
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só